domingo, 17 de abril de 2011


Entamoeba Moshkovkii

Essa é outra ameba de vida livre, encontrada em instalações de tratamento de água, esgotos e mesmas fontes de água sem contaminação. É encontrada no mundo todo, mas não é patogênica para o homem nem para os animais experimentados, é uma espécie morfologicamente igual à e. histolytica (Trofozoítos e cistos), mas biológica e fisiologicamente distinta.






Amebas de Vida Livre

Atualmente sabe-se que Amebas de Vida Livre podem causar Meningoencefalite, Encefalite granulomatosa e Ceratite. Provavelmente casos humanos ocorreram desde longa data, mas podemos pensar que estamos frente a Protozoário em transição para a vida parasitária, o que aumenta a necessidade de pesquisas para compreender melhor esses novos parasitos, sua patogenia e epidemiologia.

Principais Espécies

Na Natureza existem dezenas de espécies, porém as que podem atingir o homem são as seguintes:

A) Família Schizopyrenidae: com 14 gêneros e apenas uma espécie- Naegleria fowleri- É patogênica;

B) Família Hartmanellidae: Com 23 Gêneros sendo um deles- Aconthamoeba, apresenta oito espécies de interesse. O diagnóstico dessas Amebas para as Patologias humanas tem sido dado como Acanthamoeba SSP, sem designar a espécie.

C) Balamuthia madrilaris, Valkampfia SPP ehartmanella: São Amebas de vida livre, as vezes incriminadas como agentes demandrillaris patologias humanas, algumas porém sem dados conclussivos.

B. Mandrilaris tem sido relatados em casos de Meningoencefalite granulomatosa em aidéticos e espécies de Artmanella forma recolhidas de faringe, porem poderiam ser agentes oportunistas de menigoencefaliete.

Assim temos Meningoencefalites fulminantes que causam morte em três a sete dias, tendo como etiologia primária a Naegleria fowleri; a encefalite granulomatosa crônica, que pode levar a morte após longos períodos, é devida a espécies de Acanthomoeba, que também causa ceralites e, em aidéticos, podem acometer outros órgãos, tais como pele e pulmões.

Biologia e Patogenia

Acanthamoeba só invadem a córnea previamente lesada. Se houver abrasão ampla, a Ceralit tem desenvolvimento rápido, com ulceração da córnea, muita dor de cabeça e perda de visão variável.

Elas são encontradas no solo e nas águas de lagos e rios. As formas Trofozoícas são ativas e alimenta-se de Bactérias; Os cistos são encontrados no solo seco ou na poeira. O desencistamento ocorrem quando os cistos entram em ambiente úmido, principalmente em presença de Escherilla coli e outras bactérias.

As formas flageladas movem-se ativamente na água e ao entrarem em contato com a mucosa nasal transformam-se em trofosoítos ativos; daí via Epitélio Neuroolfativo atingem o cérebro, onde se disseminam por via sanguínea.

Os casos agudos em geral têm como agente etiológico a N. fowleri; é uma lesão hemorrágico-neucrótica mais prática atingindo a base do lobo frontal e cerebelo. E geral está relacionada com banhistas jovens, que até alguns dias antes do início dos sintomas gozavam de perfeitas saúde e nadavam em lagoas ou piscinas malcuidadas.

Acanthomoeba em geral acontece uma lesão granulomatosa, em pacientes delibitados, e muitas vezes, imunodeprimidos. Casos de Pneumonia tem sido descritos, muitas vezes com histórias de nasofaringite, cefaléia e epistaxi.

A prevenção da encefalite amebiana só pode ser feita pela abstinência de natação em lagoas, piscinas e rios possíveis de estarem contaminados.

Diagnóstico

Clínico- Muito difícil, pois no início se confunde com uma rinite inespecífica, rapidamente para a morte, razão pela qual a maioria dos diagnósticos é feito post-mortem. Em geral poucas horas após o contato com a água contaminada por Naegleria surgem sintomas nasais (rinite); três a sete dias após( período de incubação) a doença se manifesta por encefaléia, febre, náuseas, vômitos, convulsões e morte. Nos casos provocados por Acanthamoeba spp ou B. mandrillarisa, a evolução é mais lenta e quase sempre ocorre em pacientes imunodeprimidos. Os casos de ceralite são quase sempre decorrentes de lesões da córnea por traumatismos externos ou pelo uso inadequados de lentes de contatos.

Laboratorial- A primeira medida é a coleta do material no órgão afetado, fazendo-se exame direto a fresco ou corado pela hematoxilina Férrica, é recomendado também fazer a cultura do material coletado.

A imunoetroforese, a imunofluocência, a imunodifusão em gel e o imunoblot tem sido muito uteis, especialmente para identificar os casos e as espécies de Naegleria.

O isolamento e manutenção da cultura podem ser feitos a partir do material coletado de águas(ou lodo) de piscinas, lagoas, aquários, líquido cefalorraquiano ou secreção nasal. O material deve ser semeado com todos os cuidados bacteriológicos de assepsia.

Epidemiologia

As Amebas de Vida Livre podem ser encontradas nos mais diversos ambientes, atitudes, longitudes e latitudes. Água doce em locais remotos , até açudes, piscinas, água mineral engarrafada, água de rede urbana, material de diálise, praias marinhas, diversos vegetais, peixes, répteis, aves mamíferos, etc. As espécies patogênicas são isoladas com maior frequência de piscinas do que de águas naturais, talvez indicando que o contato com a pele contribua para sua ambientação, e reprodução. As espécies de Naegleria e de Acanthamoeba são as mais frequentes no meio ambiente, a primeira é mais comum em águas aquecidas( piscinas, tanques, canais). São resistentes a dosagem usual de cloração e os cistos resistem mesmo em dosagens mais elevadas.

Terapêutica

Os medicamentos com alguns efeitos usados nos pacientes com vida foram a Anfotericina B, o Miconazol e a Rifampicina, por vias intravenosa. Os medicamentos devem ser usados o mais precocemente possível.

Nos casos de Ceratite, a terapêutica também é difícil, podendo-se usar tropicalmente os seguintes medicamentos: Isotianato de Propamidina (Colírio ou pomada), poli hexametileno de biguanida e neomicina; Cetoconazol ou itraconazol, via oral. Esses medicamentos podem ser associados com antiflamatórios, porém o uso de corticoides é controvertido. O transplante de córnea, após a cura parasitológica, pode permitir o retorno a visão.


Trofozoíto de ( Giárdia Lamblia)

- Possuem 4 flagelos.

Ingestão de forma Cística

-A forma de transmissão .

A forma de multiplicação

Bipartição- Divisão binária longitudinal- duplica o material genético de seus núcleos e cria uma tenda longitudinal onde se divide e torna-se duas Giárdias.

Reprodução

Ao serem ingeridos, os cistos chegam ao duodenos onde perdem suas paredes cística, transformando-se em trofozoíto. É a maior quantidade de cistos do que de trofozóitos.

Ciclo biológico – Giárdia Limblia

A eliminação de cistos não é contínua, ocorrendo em períodos de 7 a 10 dias onde estão os ausentes. Más a transmissão sim, enquanto.

Em infecções de média intensidade o nº de cistos eliminados por ela varia de 300 milhões, á 14 bilhões.

A Ameba é mais patogênica=> Entamoeba Histolística, capaz de perfurar órgãos vitais como cérebro e fígado.

Imuno Parasito

Prinioinfecção: Reinfecção ( Resistência parcial) IgG, IgM, IgA

Pessoas imunizadas=> Hipogamia Globulineamia ( IgA)

Pessoas expostas a Giárdia se tornam resistentes a ela, isso explica por que as crianças teem mais facilidades de se infectar.

A Giárdia se adere as Microvilosidades intestinais.

Lesões Anamiopatalógicas

- Atrofiação das Vilosidades intestinais;

- Redução da área de absorção das mucosas;

- Infiltrado inflamatório linfocitário;

- Aumento da secreção=> Muco

A função da Microvilosidade é a absorção de secreções.

Aspectos clínicos

- Formas Assintomáticas (50%)

- Formas Sintomáticas

· Diarréia cor durosa, aquosa, com odor fético. (Eteatorréia)

· Dor epigástrica

· Eterito

· Irritação

· Náuseas e vômitos

· Flatulência

· Auto limitado 10-14 dias

Síndrome da má-absorção

- Emagrecimento

- Anorexia

- Desnutrição em graus variáveis

- Distúrbios de Exescimento

- Distensão Abdominal

- Flatulência

- Anemia Ferropriva

Diagnóstico Clínico

De crianças de 08 meses a 10-12 anos, diarréia com estiatorréia, irritabilidade, insônia,náuseas e vômitos, perda de apetite, dor abdominal. A comprovação só se for por exames laboratoriais.

Diagnóstico laboratorial

- Exames de fezes parasitológico

- Exame direto a fresco

-Exame seriado

- Elisa A6

- Peer-Giardia Lamblia (Auto custo)







TRICHOMONÍASE: A DST não viral mais comum do mundo.

Trichomonas vaginalis é a única espécie patogênica da classe dos trichomonas. Ele habita o trato geniturinário do homem e da mulher, onde produz a infecção e não sobrevive fora do sistema urogenital. Contrariando o que ocorre na maioria dos protozoários, e não há formação de cistos.

Transmissão

O t. vaginalis é transmitido através da relação sexual e pode sobreviver por mais de uma semana sob o prepúcio do homem sadio, após o coito com a mulher infectada. O homem é vetor da doença; com a ejaculação, os tricomonas presentes na mucosa da uretra são levados à vagina pelo esperma. Atualmente, admite-se que atransmissão não sexual é rara. A tricomoníase neonatal em meninas é adquirida durante o parto.

Sintomas e sinais

Mulher: A tricomoníase provoca uma vaginite que se caracteriza por um corrimento vaginal fluido abundante de cor amarelo-esverdeada, bolhoso, de odor fétido, mais frequentemente no período pós-mestrual. A vagina e a cérvice podem ser edematosas e eritematosas, com erosão e pontos hemorrágicos na parede cervical, conhecida como colpitis macularis ou cérvice com aspectos de morango. É mais sintomática durante a gravidez ou entre mulheres que tomam medicamento anticoncepcional oral.

Homem: A tricomoníase no homem é comumente assintomática ou apresenta-se como uma uretrite com fluxo leitoso ou purulento e uma leve sensação de prurido na uretra.

Diagnóstico, tratamento, prevenção.

Na mulher é feito através de exame microscópico de secreção vaginal fresca ou do papanicolau. No homem, é feito tanto pelo exame microscópico do semem fresco, quanto pela análise do exsudado uretral, sedimento urinário e secreções prostáticas.

O tratamento é feito através de derivados nitromidazólicos (metronidazol e tinidazol) e a prevenção pelo uso de preservativos. Deve-se também evitar contato íntimo com objetos contaminados.

Relação Parasito-Hospedeiro

Os parasitos dependem do hospedeiro para obtenção de alimento e proteção. Ao decorrer de milhares de anos os invasores diminuíram sua virulência procurando uma melhor relação, de um modo geral, esta associação tende para o equilíbrio, pois a morte do animal ou vegetal que o abriga é prejudicial ao seu ciclo.

Esta adequação tornou esses microorganismos mais e mais dependentes do outro ser vivo. Assim à adaptação é marca registrada do parasitismo.

-9 – 12 nn de diâmetro

- Axostilo => É acoadenisão

-Restos de Flagelos